VOZ PASSIVA. 32
Amar mais a hipótese do que a verdade[1] – Teixeira Rego: filólogo esquecido, filósofo desconhecido[2]
Rui Lopo
I
Talvez venha este número dos cadernos a contribuir para se constatar a importância do tema do discipulado e do magistério na tradição filosófica portuguesa contemporânea em que António Telmo se filiou. Mereceria este tema um longo volume em que se apontassem os sentidos teóricos da relação discipular e da importância do conceito e da experiência da transmissão de uma tradição (ou várias) nesta corrente de pensadores.
É de facto algo que merece amplo e seguro tratamento devendo assinalar-se, por exemplo, o aspecto comunitário de uma filosofia que é entendida como eclodindo em reuniões, mais ou menos abertas, e que criavam um campo ideal de liberdade pensante num contexto institucional pouco propício a inovações pedagógicas ou experiências ensinantes de novo tipo;
Por outro lado, atente-se ao modo como eram estas reuniões presididas por um grande e inspirado orador dotado de grande rasgo raciocinante e fulgor discursivo – José Marinho; e por uma outra figura tutelar que, discreta e subtilmente, orientava os discípulos mediante silêncios e metáforas ou aguardando momentos oportunos onde intercedia de forma pessoal e secreta – Álvaro Ribeiro. Nesta dualidade magistral muito se decidia;
Acrescente-se, em terceiro lugar, que apesar do cariz independente e não oficial deste movimento que viveu como tertúlia mas também como escola, logrou-se realizar uma intervenção cultural pública notória;
Por último, aponte-se que a reflexão de Álvaro Ribeiro sobre o clássico problema do ensino da filosofia, a que se dedica de forma sistemática, é inseparável da sua proposta de reactualização de uma tradição filosófica nacional. Neste como noutros tópicos, a reflexão de Álvaro estava em diálogo com a teorização de José Marinho, que ao mesmo tema dedicará a obra Filosofia, Ensino ou Iniciação? Publicada em 1972, pela Fundação Calouste Gulbenkian, cenário onde Telmo situa um dos seus contos secretos, relembrando não só dados pessoais da vida de ambos como fragmentos de ditos orais de Marinho. A valorização da oralidade é, aliás, outra das características que estatuem a originalidade deste movimento, na sua dupla e mista dimensão de transmissão discipular directa, vertical, e de conversabilidade, horizontal dialogia.
No momento em que estes Cadernos se detêm sobre o oportuno tema das confluências, entendido este conceito como designando a convivial relação de ressonância pensante havida entre aqueles que se designaram ou foram designados como mestres, discípulos e condiscípulos, haveria que conceptualizar, questionar e esmiuçar a problematização do que seja este magistério, correlato ou contrapolar daquele discipulato. Ainda que agora não seja o momento de o fazer, concedamo-nos, pelo menos, recuar a Platão e às suas aporias sobre a ensinabilidade da filosofia, aliás, bem meditadas por António Telmo, seguindo a lição de Álvaro Ribeiro, e expressas em diversos, ainda que parcos e crípticos, comentários ao Crátilo, ao Filebo ou ao Ménon. E está por aferir e explanar de forma exaustiva a presença de Platão na tradição da filosofia portuguesa, de Sampaio Bruno a José Marinho e de Leonardo Coimbra a Agostinho da Silva.
O movimento cultural de que Telmo como um elo nos surge afasta-se do sentido habitual do exercício da razão filosófica, na medida em que assume nexos com outras instâncias mentais e por isso se manifesta em disciplinas também outras, conforme Ribeiro nos adverte:
A razão, por si só, não é inventiva ou criativa. O mestre é senhor de segredos que só revelará aos iniciandos e aos iniciados. Situado no seu quadro sacerdotal, Pitágoras figura evidentemente como o precursor de Platão, filósofo capaz de ver para além do visível[3].
Isto é, se a imaginação e a intuição são valorizadas como faculdades apreensivas, ou de outro modo dotadas de potencialidade gnósica, assumindo que incidem sobre uma realidade intermediária, entre o mundo sensível e o inteligível, será necessário conferir à filosofia âmbito mais amplo que a circunscrição lógico-gnosiológica a que costumeiramente se restringe, auto-reduz ou é constrangida. Neste sentido, a par deste pressuposto, o labor de leitura que caracteriza o exercício exegético, tantas vezes presa de estudos culturais dissolventemente desligados de adequada fundamentação filosófica, é aqui assumido como propiciatório de uma postura hermenêutica aberta ao mistério.
A importância que Álvaro Ribeiro atribuía à reflexão sobre estes temas fica expressa, por exemplo, em carta a Telmo de 30 de Março de 1971[4], onde promete publicar um escrito de ocasião fogoso e piramidal, um protesto contra o mal que se diz na imprensa sobre ensino exotérico e esotérico. Tal escrito surge aí planeado como um opúsculo que, significativamente, se deveria intitular mestrado e magistério.
Com esse preciso título não terá publicado esse trabalho, ao que julgamos saber, mas aferimos o cuidado com que o mestre declarado do discípulo assumido tratou a questão do ensino da filosofia, teorizando-a simultaneamente como uma disciplina cultural: um acervo dado, feito e aprofundável (segundo regras bem explanadas de um trívio e quadrívio redidivos e reinventados), mas também como uma arte a cultuar. Uma arte sempre im-perfeita, isto é, nunca já-dada mas sempre por-fazer e actualizar, arte que nos faz no momento mesmo em que a fazemos, participando de um património tradicional que nos constrói na hora em que a ele acedemos, segundo uma relação dialéctica. Isto é: aparentemente diádica, mas circular; tensional, mas motriz; dinâmica e ininterrupta em ordem a um ascensional movimento perpétuo.
A este propósito não podemos deixar de citar a já referida obra de José Marinho, imaginando-o, a ler em voz alta o seguinte passo a António Telmo:
Importa (…) sugerir a relação de pedagogia, paideia e anagogia, com magistério iniciático, educação e ensino.
A primeira via é ascendente, descendente a segunda. Não é fácil, porém, determinar o ajustamento e correspondência dos respectivos estádios. Resulta a dificuldade de a via ascendente ter mais possibilidades de determinação filosófica, sendo mais propriamente uma via de razão, não perturbada pela acidentalidade das relações humanas, objectivos sociais e programas. A pedagogia será o estádio da razão indiferenciada, a paideia, da razão diferenciada, a anagogia, da razão sublimada. Assim se explicaria que as múltiplas formas do saber não cientifico, saber poético, ou mítico-poético, as artes em geral, a mística, a religião nas suas diferentes formas, e ainda em muitos casos as que se consideram vulgares ou supersticiosas, possam ter sentido e valor anagógico ali e onde o saber da razão razoável se detém. Admitimos assim que pode haver mais fecundo saber anagógico na mãe que ensina o seu filho, do que em tantas formas de filosofia estritamente lógica ou lógico-empírica[5].
II
No sentido do que vimos dizendo, ouçamos o próprio António Telmo, no epílogo do seu trabalho dedicado às tradições heterodoxas da filosofia portuguesa, e vejamos o modo como tudo o que até aqui foi dito se concretiza:
Álvaro Ribeiro deu Sampaio Bruno como o fundador do movimento e acabou por revelar que a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde foi discípulo de Leonardo Coimbra, Teixeira Rego e Aarão de Lacerda, constituiu “o exemplo de como uma sociedade secreta pode funcionar aberta ao público”. Não se deve falar de “filosofia portuguesa” sem ter absolutamente em conta o conceito que dela formou o seu criador. Álvaro Ribeiro foi o nosso último filósofo; depois dele, a filosofia que criou tornou-se uma “coisa pública”, sujeita às vicissitudes sociais. Tudo depende agora de Hermes. José Marinho nos últimos meses de vida, costumava dizer: “Tudo já foi pensado; agora só precisamos de hermeneutas.”[6]
O texto que foi citado conclui uma longa apresentação de uma figura de seis vértices que correspondem a Leonardo Coimbra, Fernando Pessoa, José Régio, Álvaro Ribeiro, José Marinho e Teixeira de Pascoaes em cujo centro se encontrariam Sampaio Bruno e Guierra Junqueiro. O que aqui chamamos a atenção é que Teixeira Rego não consta como um dos vértices desta ogdoada que figura os oito medianeiros da humanidade portuguesa, peninsular, euro-africana com o sobrenatural[7].
Este mestre de Agostinho da Silva (que chega a afirmar ser dele mais próximo que de Leonardo), de Álvaro Ribeiro e José Marinho, mereceu de António Telmo leitura atenta e olhar decifrante, explicitada em dois momentos bem marcados. Vejamos. Em 1955, publica António Telmo um longo e denso artigo[8], cujas últimas e conclusivas palavras qualificam o autor de Nova Teoria do Sacrifício de filólogo esquecido e filósofo desconhecido que urgiria memorar e compreender. A sua teoria explicita que a origem do estado humano actual radicaria na experiência traumática da mudança de alimentação, do regime frugívoro para o carnívoro, a qual seria rememorada por lendas e mitos de todo o mundo que fazem corresponder à ingestão de um alimento a queda de uma condição humanal anterior e superior decaída naquele conjunto de caracteres que definem a humanidade actual.
No seu artigo, Telmo prefere apontar para a existência de uma teorização (ainda que apenas implicitamente formulada) da renascença na obra de Teixeira Rego, que funcionaria como contraponto especulativo das tomadas de posição poético-doutrinárias de Pessoa e Pascoaes. Apesar do seu trabalho ser eminentemente erudito e de escopo etnográfico, a sua concepção seria tanto mais importante por, parecendo centrar-se no problema do mal, da sua origem e fim, afinal visar o renascimento do homem, ou a recuperação de capacidades julgadas perdidas. Telmo faria assim justiça à afirmação do autor que via na sua Nova Teoria apenas uma base preparatória de um futuro sistema filosófico. Telmo procura então defender o autor das simplificações que o qualificavam como um positivista, rigorosamente o qualificando de materialista, mas apenas na medida em que, preocupado em descobrir os segredos da matéria visava alcançá-la no grau em que já não aparece como sinal negativo de Deus; é neste sentido que se compreende a sua oposição à metafísica tradicional, não sendo todavia possível qualificá-lo como ateu, não só por Rego se auto-definir como agnóstico, mas por afirmar a origem metapsíquica das religiões, firmadas em experiências já não (imediatamente) acessíveis ao homem actual.
Raciocinando por analogia, e vendo a geração da Águia, de algum modo como o renascimento da geração de 70, Álvaro Ribeiro compara Leonardo Coimbra a Antero de Quental e Teixeira Rego a Teófilo Braga:
De Leonardo Coimbra se poderia dizer o que foi dito de Antero de Quental, a saber que a acção comunicativa da sua palavra filosófica parecia ter o condão de abrir a inteligência de quantos o ouviam, como se também fossem como o poeta homens superiores. Mas se o grupo dos colaboradores de A Águia tinha o seu Antero de Quental, também era dotado do seu Teófilo Braga, pois seja dito que a erudição séria, exacta e ampla do professor Teixeira Rego fazia o contraponto grave, terrestre e humano de todas as investigações tendentes para uma conclusão angélica ou divina.
Leonardo Coimbra acusava Teixeira Rego de “amar mais a hipótese do que a verdade”. Em suas lições de filologia portuguesa, o autor de Estudos e Controvérsias fazia nítida distinção entre as leis fonéticas e as leis gramaticais, ou gráficas, na intenção de explicar o fenómeno literário ou poético. Aludia depois às regras elementares da cabala, compendiadas nos capítulos de nomes singulares como Guematria, Notaria e Themuria.
O ilustre professor acreditava no sopro benéfico ou maléfico que da ordem sobrenatural desce à ordem natural, e admitia a inspiração na origem das obras dos génios. Deste modo aventava hipóteses temerárias sobre os relatos da Bíblia, que, no seu dizer autorizado de hebraísta e helenista, provinham de permutações das letras e das sílabas[9].
Álvaro Ribeiro acabou de nos informar que, apesar de se estatuir como elemento contrapolar de Leonardo Coimbra (apresentado como metafísico cujas investigações tendiam para conclusões divinas) assim preparando os discípulos de ambos para a alta compreensão do que sejam opostos especulativos, foi Teixeira Rego quem os iniciou nas regras da cabala. Além disso, apesar do seu pendor grave, terrestre e humano, o seu interesse era todo para os temas da tradição mito-poética universal, assumindo a tradução e a interpretação como modos por excelência de humanização do homem, e crendo na intervenção de elementos superiores na evolução histórica, de ordem ainda incompreendida.
Álvaro Ribeiro continua sua recordação dos tempos em que assistia às conversas entre os dois sábios, confessando a sua juvenil perplexidade não só quanto à diversidade das suas opiniões, mas também perante as aparentes contradições em que por vezes pareciam incorrer:
Causava-me surpresa, espanto e até indignação observar que cada um daqueles intelectuais, tão coerentes no pensamento artístico e político que haviam exposto nos seus livros, formulassem por vezes paralogismos, paradoxos e opiniões aberrantes só para terem ocasião de elevar o “verbo escuro” a uma luz que o tornasse fogoso e brilhante. As contradições licenciosas cruzavam-se no ar com os mais estranhos absurdos.
É notável que tanto Agostinho da Silva como José Marinho admitam a importância do influxo de Teixeira Rego na formulação dos seus pensamentos próprios. E sublinham que tal influxo confluiu com outros para se manifestar. O seu alto contributo é ainda maior quando visto no quadro contextual que o ampara e confere sentido. Álvaro Ribeiro atribui a Teixeira Rego o alto mérito formativo de o levar a adiar o juízo e a suspender conclusões: a partir daí seria necessário não recuar ante paralogismos, não excluir aparentes contradições nem fugir de paradoxos ou filosofias extravagantes. Algum sentido figurado ali deveria estar insinuado e importaria desocultá-lo e decifrá-lo. Foi a partir desta escola de contrapontos que pôde progredir da matemática para a poesia, segundo a injunção leonardina.
É denso e rico o longo trecho memorial que acabámos de citar, mas talvez ele nos ajude a compreender o tom algo áspero de Telmo em artigo que, sendo dedicado à Obra de Pinharanda Gomes, muito se debruça sobre Teixeira Rego, por se centrar no importante estudo que aquele lhe dedicou:
Não se vê pela leitura do livro de Pinharanda Gomes sobre Teixeira Rego se o biógrafo aceita ou não a doutrina do biografado sobre as origens da humanidade. Deve, porém, tê-lo seduzido pelo que nela se envolve da doutrina de Moisés no Génesis. Teixeira Rego situa o antropóide, que descreve coberto de pêlos, feliz entre os outros animais e fruindo dos frutos, no centro do Paraíso. A descrição do homem primitivo não condiz, como se vê, com a de um homem feito à imagem e semelhança de Deus. Uma trapalhada, em que se enreda o seu pensamento e o do seu biógrafo.
Pior do que isto é quando vem dizer-nos que o antropóide perdeu o estado paradisíaco em que vivia por ter cometido um crime horrível, o de ter morto um animal e comido a sua carne. A palavra que, no Génesis, as traduções dizem designar a maçã significa de facto carne. Em consequência deste acto, caem-lhe os pêlos, transforma-se num homem mais à nossa imagem e semelhança e, de frugívoro que era, passa a carnívoro.
O desejo de se querer conciliar o ensino bíblico com o ensino científico, neste caso com o evolucionismo materialista, leva forçosamente a estes disparates[10]
Parecendo ironizar com a posição de Teixeira Rego, na verdade Telmo reitera aqui certos pontos capitais do seu próprio pensamento, deixando no entanto ao leitor o trabalho de o esclarecer e explicitar totalmente. Telmo parece ter-se servido deste pretexto para alertar para os perigos da confusão entre planos de realidade e níveis de significação (do histórico ao alegórico; do erudito, exegeticamente explanado, ao sapiencial só de forma a-racional vislumbrável) e para a necessidade de, tratando de certos autores, manter cautelas interpretativas redobradas, evitando literalismos e precipitações. Recordemos as já citadas Notas sobre Teixeira Rego em que fortemente se valorizava a teoria filosófica do renascimento ainda que ela estivesse apenas implicitamente presente no seu estudo sobre o mito da queda e do pecado original. E o mesmo tema é aqui aflorado, agora em clave interrogativa:
Só há religião por ser necessário re-ligar algo que se cindiu. Mas, no passar do antropóide ao selvagem e do selvagem ao homem, cindiu-se alguma coisa do divino? A Religião é uma Renascença, um nascer de novo em quê? No antropóide?[11]
Mais que uma mudança de perspectiva sobre Teixeira Rego, quase cinquenta anos depois de sobre ele ter escrito o incisivo ensaio a que aludimos, preferimos sublinhar a constância temática da obra de Telmo, pautada pelo prolongado olhar para uma mesma estrela, deixando sinais aos vindouros, e nunca deixando de lembrar os mestres ou, melhor ainda, o que deles foi ficando para que possamos nós agora enfrentar a noite do mundo e prosseguir a demanda. Numa entrevista intitulada “Pensar o Irracional”[12], pedindo-lhe que comentasse uma sua expressão literária de um desejo de renascer, Telmo relembra que
na tradição esotérica do Cristianismo, e não só do Cristianismo, o que conta é a doutrina de que nós somos seres decaídos, em virtude de um mistério tremendo que não se sabe o que seja, a que chamam o pecado original e que eu penso terá sido o aparecimento da antropofagia. Mas isso é apenas uma conjectura. E então nós nascemos para esta vida, mas é como se morrêssemos (…).
Quando, perante qualquer fenómeno, acontecimento, pessoa ou estado de alma, sentimos que está ali qualquer coisa enigmática, que nós não sabemos o que é, e que temos a sensação desse enigma, então isso para mim é que é o saber, o saber autêntico, ou o princípio do saber, que é o que ensinam Platão e Aristóteles. (…) É o que eu digo… não sei como, começo a saber qualquer coisa disso. Mas isso é intransmissível, não é?
[1] Expressão de Álvaro Ribeiro, recordando um dito de Leonardo Coimbra sobre Teixeira Rego, adiante reproduzido no seu contexto.
[2] Expressão de António Telmo sobre Teixeira Rego, adiante retomada.
[3] Álvaro Ribeiro, Memórias de um Letrado, Lisboa, Guimarães editores, 1977, volume 1, pp. 34-35.
[4] Recentemente divulgada por estes mesmos Cadernos no volume Interiores, pp. 133-134.
[5] José Marinho, Filosofia / Ensino ou Iniciação?, Lisboa, Instituto Gulbenkian de Ciência - Centro de Investigação Pedagógica, FCG, 1972, página 103, nota 3.
[6] António Telmo, Filosofia e Kabbalah, Lisboa, Guimarães Editores, 1989, pp. 97-98.
[7] Filosofia e Kabbalah, p. 84
[8] “Notas sobre Teixeira Rego” in Diário de Noticias, ano 91º, nº32185, Lisboa, 29 setembro de 1955, pp. 7 e 6.
[9] Álvaro Ribeiro, Memórias de um Letrado, Lisboa, Guimarães editores, 1977, volume 1, pp. 55-57.
[10] Referimo-nos ao artigo de António Telmo “Pinharanda Gomes – O Filósofo Autodidacta” (incluído em O Pensamento e a Obra de Pinharanda Gomes, Lisboa, Fundação Lusíada, 2004, pp. 193-200). Grande parte do artigo centra-se no facto de P. Gomes ser autor do importante volume: A Renascença Portuguesa: Teixeira Rego, Lisboa, ICLP, 1984.
[11] Op. cit. p. 195.
[12] Entrevista concedida a Américo Rodrigues em Praça Velha, nº 16, Guarda, 2004, reproduzida no volume destes Cadernos dedicado a António Telmo pp. 12-22. V. esp. p.13.