NA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, ENTRE 14 E 17 DE NOVEMBRO: CONGRESSO INTERNACIONAL ASSINALOU O CENTENÁRIO DA REVISTA «PORTUGAL FUTURISTA»
Foi uma mesa redonda em grande parte preenchida por membros do nosso Projecto aquela que, moderada por Miguel Real, juntou no Auditório 3 da Gulbenkian Vítor Cantinho, que evocou a presença do futurismo no jornal algarvio O Heraldo, Rui Lopo, que se debruçou sobre a figura de Raul Leal, e Pedro Martins, que abordou as relações da Vanguarda com o esoterismo, a partir da coexistência, no Portugal Futurista, do Ultimatum de Álvaro de Campos, e do poema maçónico “A múmia”, de Pessoa ortónimo, que António Telmo desocultou na História Secreta de Portugal. De resto, a lição do filósofo da razão poética, e sobretudo o seu ensaio sobre “Os heterónimos de Fernando Pessoa”, foi um dos luzeiros que guiou a comunicação de Pedro Martins ao Congresso Internacional organizado pelo CLEPUL que entre 14 e 17 de Novembro comemorou em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, o centenário da publicação do Portugal Futurista. Numa outra mesa redonda, moderada por Daniel Pires, assinale-se a participação de Estela Guedes, dois outros membros do Projecto António Telmo. Vida e Obra.