MANIFESTO DE DESAGRAVO A ANTÓNIO CÂNDIDO FRANCO
MANIFESTO DE DESAGRAVO A ANTÓNIO CÂNDIDO FRANCO
No passado dia 11, Paulo Trigo Pereira, Presidente da Assembleia Geral da Associação Agostinho da Silva (AAS) desde o ano de 2013, publicou no Observador um artigo sobre Agostinho da Silva que enferma de várias omissões e falsidades e em que nomeadamente, a dado passo, se refere a O Estranhíssimo Colosso – Uma Biografia de Agostinho da Silva, de António Cândido Franco, como «uma vasta biografia falhada (de não recomendável leitura)».
Publicado em 2015, este livro foi apoiado institucionalmente pela AAS, que disponibilizou para a sua edição suportes documentais e iconográficos, e se fez representar, em sessões públicas de lançamento e apresentação do mesmo, em Lisboa e em Setúbal, em Fevereiro e em Abril desse ano, pela Presidente da sua Direcção, e por um vogal deste mesmo órgão que nessas ocasiões apresentou a obra. Ambos os dirigentes detêm presentemente os mesmos cargos.
Na memória de muitos estará ainda a entrevista que, por esses dias do lançamento de O Estranhíssimo Colosso, António Cândido Franco concedeu à RTP nas instalações da sede da AAS, e que esta, através da sua página no Facebook, largamente difundiu.
Há não muitos anos, António Cândido Franco foi membro da Direcção da AAS, da qual continua a ser um dedicado sócio.
Na verdade, António Cândido Franco teve recentemente um acto discreto, mas muito significativo, de generosidade material para com esta mesma Associação.
Face ao que agora sucedeu, seria de esperar que a Direcção da AAS se demarcasse publicamente, com hombridade, daquela afirmação do Presidente da Assembleia Geral.
Não só por revelar uma clamorosa falta de solidariedade institucional, mas sobretudo por traduzir um deprimente ataque público a um seu dedicado e generoso consócio.
Todavia, sucedeu precisamente o contrário: até ontem, 13 de Abril, como muitos leitores puderam verificar na respectiva página oficial no Facebook, a AAS promoveu, por partilha, a difusão do artigo do Presidente da Assembleia Geral no Observador, chegando a intensificar a sua publicação em modo patrocinado, isto é, pago.
Pelo vilipêndio dos mais elementares princípios de ética, foram ultrapassados todos os limites e, o que é mais grave, supostamente isso sucedeu em nome das ideias e dos ideais de Agostinho da Silva.
Face a tudo isto, os amigos e admiradores de António Cândido Franco vêm, por este meio, expressar-lhe a sua solidariedade, repudiando os ignominiosos gestos de que foi vítima.
14 de Abril de 2017.
Maria Antónia Braia Vitorino
António Carlos Carvalho
Maria Helena Carvalho dos Santos
Pedro Martins
Risoleta C. Pinto Pedro
Rui Lopo
Pedro Gil-Pedro
António Marques
Daniel Pires
Maria Estela Guedes
João Silveira Ribeiro
Maria Azenha
Eleonor Castilho
Teresa S. Cabral
Maria do Céu Costa
Eduardo Aroso
António José Queiroz
Joana Ruas
António Saias
Vicente Vivaldo Fino
Deolinda Fernandes
Miguel Real
Rui Arimateia
Paulo Jorge Brito e Abreu
Alexandre Gabriel
António Reis Marques
Elísio Gala
Rui Vaz Pinto
Paulo Samuel
Ruy Ventura
Maria Sarmento
José Pais de Carvalho
Alexandre Teixeira Mendes
João Reis Ribeiro
Rita Xavier
Sofia A. Carvalho
Alexandre Silva
Manuel Diogo
Nuno Sotto Mayor Ferrão
Luiz Pires dos Reys
Bruno Béu
José Patrício
Luísa Sousa Martins
Rui Sousa
Luís Filipe Almeida Vintém
João Ferreira
Jorge Telles de Menezes
Miguel Teotónio Pereira
Joelle Gazharian
Duarte Drummond Braga
Teresa David
Amadeu Penim
Inez Marques
Esmeralda Lopes Alves
Zuzu Baleiro
Júlio Henriques
Dulce Pascoal