DEPOIS DO «COLOSSO», A FORTALEZA...

A 16 de Setembro de 1973, Agostinho da Silva preconizava, em artigo não assinado, intitulado "Antotações para um projecto" e publicado na edição 643 de O Sesimbrense, a instalação de um Museu do Mar na Fortaleza de Santiago. O caso vem tratado em Agostinho da Silva em Sesimbra, de Pedro Martins e António Reis Marques, saído a lume no ano transacto, com a chancela do Centro de Estudos Bocageanos. Quatro décadas depois, o sonho de Agostinho está prestes a tornar-se realidade, após a recente e excelente recuperação daquele monumento emblemático da camonina Piscosa pela edilidade local. No passado sábado, logo após a apresentação de O Estranhíssimo Colosso - Uma Biografia de Agostinho da Silva, de António Cândido Franco, na Biblioteca Municipal de Sesimbra, o destino foi o convívio (que se prolongou pelo jantar) na Fortaleza e na sua magnífica esplanada, num final de tarde como só os há em Sesimbra, lugar -- Agostinho o disse e Telmo o contou -- onde se não morre. As fotos são de José Carvalho, a quem muito agradecemos.