CORRESPONDÊNCIA. 48
Carta de Dalila Pereira da Costa para António Telmo, de 12 de Junho de 1977
Porto, 12-VI-1977
Ex.º Senhor António Telmo
Com muito gosto de [sic] incumbo hoje da missão que me pediu nosso Amigo, José Santiago Naud: fazer chegar a suas mãos, este poema. Nosso Amigo, quando me escreveu da Argentina, estava já de partida para outro Centro e não mais tinha consigo os endereços dos Amigos: me pediu, assim, para me encarregar aqui de alguns envios. Sua própria morada, António Telmo, me era desconhecida: escrevi a António Quadros, pedindo-a: entretanto, ela me chegou esta semana, mas por outras mãos, (e por outro motivo): pelas de Agostinho da Silva: como vê, a rede está bem tecida: desde o alto. E aqui, na força da fraternidade.
Goze toda a beleza e fidelidade a uma Pátria e a um seu eleito (a quem é dedicado o poema) desta obra que hoje receberá, juntamente com esta minha carta.
E peço, queira aceitar, pela sua própria obra e dedicação a esta Pátria, toda a minha admiração e gratidão: seu servidor bom.
Com os cumprimentos e consideração,
[assinatura manuscrita]
Dalila Pereira da Costa
[Carta dactilografada, à excepção do local, data e destinatário.]