A FOTO-REPORTAGEM DE "AGOSTINHO DA SILVA NO ALJUBE": UMA TARDE PARA A MEMÓRIA!
Ao arrepio dos profetas da desgraça, que carpem mágoas porque os poderes públicos, supostamente, não velariam pela posteridade de Agostinho da Silva, a nova dinâmica agostiniana do GEAS continua a instaurar paradigmas, ao mesmo tempo que não cessa de denunciar o enigmático deserto editorial que se abateu sobre os livros do filósofo com o inconformismo e o desassombro que eram seu apanágio.
Desta vez foi no passado sábado, dia 27, Museu do Aljube, outrora a prisão de má memória onde Agostinho esteve encarcerado em 1943, após a publicação de Doutrina Cristã.
A tarde começou cerca das 14.30, com uma visita guiada ao Museu, magnificamente conduzida pelo seu Director, Dr. Luís Farinha.
Seguiu-se, já no Auditório, que se encontrava repleto, o Colóquio Agostinho da Silva no Aljube, com a participação de António Cândido Franco (“Agostinho da Silva no Aljube"), Daniel Pires (“Agostinho da Silva e a Seara Nova”) e Rui Lopo (“Agostinho da Silva e o processo na PIDE”), que propiciou uma abordagem histórica, detida, contextualizada e especializada a um período crucial e cruciante da vida e da obra do Estranhíssimo Colosso.
Depois, houve ainda lugar à leitura comentada de excertos de O Cristianismo e de Doutrina Cristã, por Risoleta C. Pinto Pedro, e a apresentação de Agostinho da Silva – A Última Entrevista de Imprensa e do número 19 da revista Nova Águia, por Renato Epifânio. A Literatura de Agostinho da Silva, Essa Alegre Inquietação, de Risoleta, e A Liberdade Guiando o Povo – Uma Aproximação a Agostinho da Silva, de Pedro Martins, foram os outros livros em destaque.