8 DE MAIO, ÀS 18:30, NA ESCOLA DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, EM LISBOA: PEDRO MARTINS LANÇA «ISRAEL, MINHA VAGA ESTRELA - FRANÇOIS TRUFFAUT, CINEASTA MARRANO»
A ESMTC - Escola de Medicina Tradicional Chinesa acolhe o lançamento do livro Israel, Minha Vaga Estrela - François Truffaut, Cineasta Marrano, de Pedro Martins. A sessão tem lugar no próximo dia 8 de Maio, pelas 18:30, na Sala Araújo Ferreira (no segundo andar) da ESMTC, sita na Rua de D. Estefânia, 175, em Lisboa, e será presidida pelo Professor Dr. José Faro, Co-Director da ESMTC.
A apresentação da obra estará a cargo do Dr. José António Barreiros.
Com prefácio de António Cândido Franco, posfácio de Risoleta C. Pinto Pedro e ilustração de capa de Mara Rosa, Israel, Minha Vaga Estrela - François Truffaut, Cineasta Marrano é editado com a chancela da Zéfiro, no âmbito da Colecção Ventos da História.
Neste seu novo ensaio, Pedro Martins opera uma hermenêutica diegético-simbólica da obra cinematográfica do realizador de Les Quatre Cents Coups, filho biológico do baionês Roland Lévy, descendente de cristãos-novos portugueses que se haviam refugiado em França no século XVII.
À luz dos mais modernos estudos sobre o marranismo, onde pontificam, além dos de António Telmo e Moisés Espírito Santo, os de Yarmiyahu Yovel, Nathan Wachtel e Anita Novinsky, e de outros domínios do conhecimento como a psicanálise de Freud, a ciência das religiões, a filosofia e o esoterismo, e em diálogo com os mais reputados especialistas da obra de Truffaut e com a literatura francesa contemporânea, onde se destaca a figura de Pierre Assouline, o autor rasga uma perspectiva inovadora e ousada sobre o corifeu da “Nouvelle Vague”.
Como no prefácio escreveu António Cândido Franco: «Que eu saiba é este o primeiro grande estudo que encara o marranismo na dimensão universal e universalista, deixando cair qualquer territorialidade portuguesa. Mesmo a última das territorialidades, a língua, tão importante ainda para um Samuel Usque, está ausente do estudo de Pedro Martins. Não é a língua portuguesa, ou qualquer aspecto da cultura que desta resulta, que interessa o autor deste livro, mas sim o marranismo, expresse-se ele através da literatura bucólica em línguas ibéricas e ladinas ou através da diegese cinematográfica em francês e inglês – como é o caso de Truffaut.»