«A uma razão concebida como actividade do «verbo» poder-se-ia muito bem chamar «razão poética». Quer dizer, uma linguagem não é irracional por ser constituída por tropos; são, pelo contrário, os tropos que a tornam eminentemente racional. Neste sentido, o que está fora da razão é tudo quanto o verbo, entendido concretamente como logos, como «palavra», ainda não é capaz ou nunca será capaz de apreender. Eis porque muitos pensadores, vendo no homem e na palavra algo de transitório, algo por que se passa, procuram a raiz de onde irrompe o conhecimento num ponto de identificação do espírito mais profundo do homem com o espírito universal e admitem uma espécie de visão que é imediatamente dada como ponto de partida do autêntico filosofar.»
António Telmo
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No próximo sábado, em Cascais
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Bartolomeu de Gusmão: um cientista polémico
MOSTRA | 28 nov. ‘24 - 1 fev. '25 | Sala de Referência | Entrada livre
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Parabéns, António Cândido Franco!
Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga
APE / Câmara Municipal de Coimbra 2023
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Parabéns, Miguel Real!
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«Nos pensadores que contamos entre os responsáveis no próximo futuro pelo destino da filosofia entre nós, quatro se nos impõem: Alberto Ferreira, António Telmo, Eduardo Lourenço e Orlando Vitorino. Em todos eles despontou o sentido de «o que mais importa», pois nos aparecem intimamente atentos com diversa explicitação ao imperativo dizer de Plotino.»
José Marinho
«Dito de um modo muito claro: o lugar de António Telmo na cultura portuguesa releva-se por ter sido o grande pensador da segunda metade do século XX, na esteira de Sampaio Bruno e Fernando Pessoa, a teorizar o esoterismo, atribuindo-lhe um estatuto de testemunho e prova tão positivo quanto a prova factual mais concreta, furtando estes estudos à parafernália de seitas e grupúsculos marginais ao saber instituído.»
Miguel Real
«ANTÓNIO TELMO – Ave-Sol que acompanha Orpheu na descida ao reino dos mortos. Poisa no seu ombro esquerdo e dá-lhe ao ouvido a nota de entrada da Lira. O mesmo que antífona. Pouco sai da Boca do Inferno, onde se alimenta de queijadas saloias e jeropiga. Nunca se interessou pelo filho de Bóreas nem pela Asa Delta.»
António Cândido Franco
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ANTÓNIO TELMO. VIDA E OBRA é um projecto criado em 20 de Novembro de 2013 por um grupo de amigos e leitores de António Telmo e estudiosos da sua obra e destina-se à divulgação do seu legado bio-bibliográfico e do seu pensamento. Na sua página digital se publicarão, tão sistematicamente quanto possível, notícias, excertos de livros, dispersos e inéditos de António Telmo, documentação télmica e estudos e testemunhos sobre o autor da História Secreta de Portugal.
Complementarmente, António Telmo. Vida e Obra dedica especial atenção à vida, à obra e ao pensamento de quantos, entre mestres, condiscípulos e continuadores, precederam ou, com ele dialogando, acompanharam António Telmo, e, para tanto, estabelece as parcerias e outras formas de colaboração que entenda serem adequadas à prossecução dos seus fins.
Cumpre-nos agradecer à família de António Telmo, e em particular a Maria Antónia Vitorino, a confiança e o apoio que prestam a este projecto, ao entregarem-nos o estudo e a edição do espólio e da obra do filósofo: o projecto António Telmo. Vida e Obra assegura o apoio institucional e científico à edição das Obras Completas de António Telmo, em curso de publicação na Zéfiro.
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